Quando Rosa Montero leu o diário que Marie Curie escreveu após a morte de seu marido, ela sentiu que a história dessa mulher fascinante guardava uma triste sintonia com a sua própria: Pablo Lizcano, seu companheiro durante 21 anos que morrera havia pouco tempo. Destas perdas surgem este livro vertiginoso sobre a morte, mas sobretudo dos laços que nos unem ao extremo da vida.

Laymon escreve de maneira honesta e eloquente sobre crescer como um menino negro e filho de uma complicada e ao mesmo tempo teimosa mãe na cidade de Jackson, Mississipi. Desde suas experiências com violência sexual, para sua suspensão da faculdade, até se tornar um jovem professor universitário, Laymon discorre sobre sua relação com sua mãe, avó, anorexia, obesidade, sexo, escrita e jogos de aposta.